Command & Conquer 3: Tiberium Wars: A Batalha Continua!
Primeira edição produzida pelos estúdios da Electronic Arts não desaponta!



Uma das mais bem-sucedidas séries de estratégia em tempo real para os PCs, Command & Conquer, lançada inicialmente em 1995, continua sendo a maior responsável pela popularização do gênero que, até então, se mantinha restrito a uma parcela bastante específica de público. Freqüentemente referenciado pelos próprios jogadores como C&C: Tiberian Dawn, definição empregada para diferenciá-lo das edições que foram lançadas posteriormente, esse primeiro título teve como grande destaque a cuidadosa produção da Westwood Studios, que não economizou esforços para fazer um uso pleno dos recursos multimídia que começaram a ficar populares --e acessíveis-- a partir da primeira metade da década de 90. E, além das sequências de vídeo eram exibidas durante os intervalos das missões e que narravam detalhadamente os acontecimentos correntes e os próximos objetivos, a trama, abordando um eletrizante conflito entre duas organizações pelo controle de uma perigosa substância, igualmente prendia a atenção dos jogadores. Sem contar com o foco na sólida e rápida ação, desempenhada durante todo o desenrolar dos atos.

Com o passar dos anos, dezenas de pacotes de expansão e sequências derivadas do original mantiveram intacto o interesse dos fiéis seguidores da franquia, expandindo tanto os acontecimentos ocorridos em Tiberian, quanto ramificando-os para outros universos, como Red Alert e Generals. Porém, com o anúncio da aquisição da produtora Westwood Studios pela Electronic Arts, muitas dúvidas sobre os rumos da série foram levantadas, ainda que parte dos profissionais envolvidos com o jogo original tenha sido absorvido pela produtora canadense (os demais fundaram uma nova empresa, Petroglyph, que já lançou Star Wars: Empire at War e que anunciou para esse ano outro título bastante esperado pelos fãs do gênero, Universe at War: Earth Assault).



A terceira edição oficial, Command & Conquer 3: Tiberium Wars, prevista para chegar às lojas nessa sexta-feira e que é baseado no mesmo universo que consagrou a série, coloca um final definitivo nessas especulações, demonstrando que a franquia ainda tem fôlego de sobra para surpreender até o mais fanático dos jogadores. E algumas dessas novidades já podem ser conferidas na versão de demonstração recentemente lançada, disponível gratuitamente nesse endereço.

Com duas missões integrais incluídas na demo, um prático tutorial que ensina aos novatos a como dar os seus primeiros passos, e um mapa de atuação livre, os jogadores mais experientes não encontrarão grandes dificuldades para entrar rapidamente no clima do jogo. Compartilhando da mesma dinâmica que marcou a série no passado, e virou uma espécie de referência para os demais jogos do gênero, boa parte das ações desempenhadas em campo se concentram na criação de bases de operações, na formação de unidades de ataque e defesa, e em como gerenciar eficientemente o poderio militar para obter êxito nas complexas --e numerosas-- tarefas de cada uma das missões. E é nesse quesito que as novidades começam a aparecer, como a possibilidade de surpreender os oponentes ao bolar ataques maciços construídos a partir da múltipla combinação de unidades militares, cada uma com suas próprias características de ataque e que, consolidadas, abrem um diversificado leque de estratégias que podem ser ideais durante as partidas em rede. A inteligência artificial, componente crucial para controlar as reações dos oponentes no modo campanha, também foi aprimorada, tentando corrigir as falhas mais corriqueiras encontradas na maioria dos jogos do gênero. E o melhor: sem que fosse prejudicada a jogabilidade ou o importante equilíbrio entre rapidez de ação e fluidez para definir os comandos.



A história, ambientada no nem tão remoto ano de 2047, é outro aspecto que chama a atenção. Trazendo de volta o eterno conflito entre as organizações "Global Defence Initiative" (GDI) e a sinistra entidade "Brotherhood of Nod", o tema central continua girando em torno do controle da mistoriosa substância "Tiberium", material que representa um risco em potencial para o meio ambiente, já tendo contaminado boa parte do planeta. Arma poderosa nas mãos dos Nods, que utilizaria suas propriedades como um meio para controlar os rumos políticos e econômicos da população, o conflito mór tem início logo após o ataque de um míssil nuclear a uma base orbital controlada pela GDI, resultando no fim da suposta trégua que durou quase 17 anos (contados a partir do último pacote de expansão, Firestorm). Originando a Terceira Grande Guerra, o propósito que serve como um fio condutor das missões consiste em conquistar os territórios ainda habitáveis e impedir a avanço das tropas inimigas. Tarefas paralelas também estão incluídas, e para temperar ainda mais a afronta, um terceiro grupo, denominado The Scrin e mais uma das novidades dessa edição, entrará posteriormente na disputa, impedindo que algumas missões se tornem monótonas ao elevar o grau de dificuldade do jogador que deverá enfrentar simultaneamente duas frentes de batalha.

O visual, que há tempos trocou os gráficos isométricos de outrora por sofisticados cenários tridimensionais, também não foi negligenciado e brinda o jogador com um espetáculo à parte. Localizações singularmente detalhadas enriquecem a experiência durante as batalhas, e efeitos especiais como chamas, nuvens de fumaça, objetos que espalham centenas de minúsculas partículas após serem atingidos por uma bomba, e até as variações climáticas de um planeta cuja atmosfera está comprometidamente desequilibrado, conferem ao título ambientes realísticos e fiéis às situações retratadas. Os vídeos, exibidos nos interlúdios das missões, são interessantes e bem produzidos, contando com a participação de alguns astros conhecidos de seriados como "Lost" (Josh Holloway), "House" (Jennifer Morrison) e "Criminal Minds" (Shauntay Hinton), além do âncora da Fox News John Huck e da repórter da CNN Shanon Cook, entre outros.



As populares partidas em rede também foram beneficiadas com algumas melhorias, incluindo modalidades variadas de combates, mapas inéditos que usam as novas capacidades do mecanismo gráfico, e a curiosa --mas útil-- possibilidade de assistir aos embates sem precisar participar ativamente delas, recurso que pode ser atraente para quem deseja aprender novas técnicas e estratégias. E se quiser, é possível interagir livremente, via microfone, com os demais espectadores e jogadores.

Para os PCs, além do pacote convencional (ao preço sugerido de R$99.00), estará disponível uma edição de luxo (C&C 3: Kane Edition, R$139.90) direcionada aos colecionadores, com um DVD adicional repleto de extras como um documentário retratando os bastidores, tutorias em vídeo demonstrando estratégias dadas pelos próprios projetistas, cinco mapas exclusivos para partidas em rede e outros conteúdos suplementares. Uma versão para o XBOX360 também está confirmada, e deve chegar às lojas nos próximos meses.

Idéias Antigas, Turbinando Jogos Novos!

Todos que acompanham de perto o universo dos games, já devem ter ouvido a célebre frase de diz que não se fazem mais jogos como antigamente. Comentário que freqüentemente se refere à época de ouro que marcou o surgimento dos primeiros jogos eletrônicos --e que compreende o período de lançamento das primeiras máquinas de fliperama e se estende até a febre da chegada dos então pioneiros vídeo-games--, o argumento mais utilizado nesse tipo de discussão se concentra na maior preocupação que os desenvolvedores tinham em investir constantemente na criação de novas modalidades de jogos e na variedade dos seus objetivos, elementos que eram cruciais para compensar os gráficos geralmente simples devido às limitações impostas pelo hardware daquele tempo.

E embora esse tipo de discussão raramente chegue a alguma conclusão definitiva, é impossível deixar de reconhecer a importância de grandes clássicos como Pong, Pac-Man, Tetris, River Raid, Pitfall e outros tantos, que marcaram uma geração e emprestaram muitos dos seus elementos para os títulos lançados nas últimas décadas. E como tudo o que é popular dificilmente fica ignorado por muito tempo pela indústria de entretenimento digital, esses mesmos joguinhos podem ser encontrados com expressiva facilidade até hoje, em versões recriadas para usufruir de toda a capacidade multimídia dos atuais computadores, produzindo gráficos realísticos sem deixar de lado a diversão e o desafio que marcaram os títulos originais.

Mas bem mais interessante do que os abundantes remakes são os jogos que pegam algumas dessas idéias básicas e as modificam, aperfeiçoando os originais ao introduzir novos elementos à jogabilidade ou mesclando diversos gêneros em um só, criando novos e até mesmo inéditos desafios. Característica marcante do segmento que explora os jogos casuais, e também abraçada por boa parte dos desenvolvedores independentes,atualmente é possível encontrar uma grande oferta de opções na internet. E, para começar, nada melhor do conhecer alguns dos jogos que trazem passatempos antigos, mas eternamente populares, para a era digital.


No computador, encontrar as diferenças entre duas ou mais figuras é bem mais divertido. Efeitos múltiplos, truques diversos e uma quantidade de enigmas prontamente disponíveis tornam o passatempo mais interessante e desafiador.


Inspirado na atividade de destacar as sutis diferenças entre duas ou mais imagens aparentemente idênticas, popular passatempo que faz sucesso até hoje nos jornais impressos e nas revistas, Mirror Magic aumenta o nível de dificuldade por incorporar elementos que levam ao limite a capacidade de observação do jogador. Além de estipular um limite de tempo para solucionar cada uma das fases, truques diversos, como inverter os movimentos do cursor do mouse, impedem que o jogo, gratuito se for jogado online, se torne entediante com o passar do tempo. Uma versão mais sofisticada também pode ser transferida, mas em versão de avaliação.


Misturar jogo da forca com caça-palavras? Mas é claro! E muito divertido, por requerer do jogador um bom conhecimento do vocabulário do idioma inglês.


Recentemente lançado para os PCs, e baseado também em atividades que nasceram do papel, Flip Words 2 mistura jogo da forca com caça-palavras. A diferença é que o jogador não pode escolher livremente uma letra para tentar solucionar uma sentença: elas somente serão reveladas caso a letra inicial de uma palavra formada no painel inferior estiver presente no enigma. E como o número de rodadas é limitado, para obter êxito, será necessário ter raciocínio rápido e um vasto vocabulário. E embora o banco de dados forneça por padrão apenas frases em inglês, um prático editor permite que novas frases, em qualquer idioma, sejam acrescentados livremente, e novas frases podem ser transferidas automaticamente pela internet.


Pong? Tênis? Frisbee? Windjammers? Um pouco de tudo, misturado em um jogo divertidíssimo e com um clima bastante animado e desafiador.



Plasma Pong, por outro lado, é uma cópia quase fiel do clássico dos arcades, mas com um elemento a mais que faz toda a diferença: o ambiente está totalmente submerso em plasma, que controla a trajetória da bolinha. Sem contar, claro, com os efeitos visuais espetaculares exibidos durante as partidas.


Homenageando um dos primeiros jogos eletrônicos da história, Crazy Power Disc apresenta um desafio derivado do clássico Pong, trocando a monótona bolinha por batalhas recheadas de adrenalina que giram em torno de um frenético disco. Ricamente ilustrado, para vencer será preciso usar de vários artifícios para enganar ou surpreender o oponente, ao mesmo tempo em que a habilidade para defender a sua área durante os contra-ataques também é de suma importância. Quem preferir por uma versão mais fiél ao clássico, Plasma Pong também é uma boa pedida, em que a trajetória da bola não é regida apenas pelo contato com os rebatedores, mas pelo fluído dinâmico que envolve todos os elementos do cenário, gerando um verdadeiro espetáculo de cores e forçando o jogador a desempenhar movimentos bem planejados para evitar que a bolinha escape.


Space Invaders em terceira dimensão? Isso mesmo! E sem perder o mesmo clima do jogo original.



Novos jogos, inspirados nos clássicos jogos de combates interplanetários, também existem aos montes. Titanion é um deles, assim como todo o catálogo gratuito disponibilizado pela produtora ABA Games. Vale muito a visita!


Pegando carona na eterna popularidade dos primeiros jogos de combate aéreo, que tem como principais representantes os títulos Space Invaders e Galaxian, S. I. OpenGL inova ao deixar de lado os gráficos rudimentares do original por um cenário totalmente tridimensional, dando liberdade ao jogador para alterar a perspectiva durante as partidas sem que a jogabilidade de outrora seja prejudicada. Em Titanion, com ótimos gráficos vetoriais, é o jogador que tem a capacidade de sequestrar as naves invasoras, podendo utilizá-las como aliadas. E no site da produtora asiática ABA Games, é possível encontrar dezenas de outros jogos bem-produzidos e gratuitos inspirados nesse mesmo gênero.


Cansado dos milhares de clones baseados em Arkanoid e que não trazem nada de novo? Então não deixe de experimentar o excelente FizzBall, que eleva os padrões do gênero ao introduzir uma série de empolgantes novidades.


Os quebra-tijolos Arkanoid e Breakout, grandes sucessos dos arcades, também são copiados à exaustão por milhares de clones, sendo que a grande maioria não traz absolutamente nada de novo ou de realmente notável. Mas há exceções, como o excelente e divertido FizzBal, que substitui a bolinha por uma bolha de tamanho variável e que cujo objetivo consiste em capturar os animais que estão aprisionados em localizações como fazendas, ilhas e galpões. Ao trocar os tijolos por itens diversos espalhados pelos cenários, e oferecendo uma simulação física realística recompensadora por refletir um comportamento bastante realístico para cada elemento destruído, o jogo oferece ao todo 180 estágios e 40 mini-games, com níveis de dificuldade específicos para jogadores dos mais variados níveis.


Acha Tetris muito fácil? Não vê muita graça em Pong? Então não deixe de conhecer o desafiador Tong!, que mistura os dois jogos em um. Isso mesmo! Você precisará encaixar as peças e evitar que a bolinha escape da tela, tudo ao mesmo tempo. Fácil? Hehehehe...


Outro clássico que não poderia ficar de fora é o famoso quebra-cabeças Tetris, criado pelo russo Alexey Pajitnov e que está prestes a completar 23 anos de existência. Há muito dominado pelos jogadores mais fanáticos, a única forma de agradar a esses craques e aumentar o nível de dificuldade seria reunir, simultaneamente, o desafio original com outro totalmente diferente. E é exatamente isso o que Tong! proporciona, levando o jogador a encaixar as peças ao mesmo tempo em que precisa evitar que uma bola escape pelos quatro cantos da tela. Requisitando muita coordenação motora, e estimulando duas áreas distintas do cérebro, o jogo, que é controlado usando tanto o teclado (para manipular as peças), quanto o mouse (que movimenta os rebatedores), é uma excelente opção para quem procura por desafios diferentes e que estão acima da média.

Mesmo partindo de princípios há muito conhecidos pelos jogadores mais experientes, esses games engrandecem os originais por incluir novos elementos e expandindo os horizontes dos desafios originalmente propostos. E embora essa seleção ilustre apenas alguns dos exemplos mais divertidos e diferentes, é possível encontrar centenas de outras opções em sites especializados como Retroremakes e Bgames, paradas obrigatórias a todos os amantes dos jogos eletrônicos em geral.

Base Invaders: Proteja a Cidade em 3D!



Um dos grandes clássicos do Atari 2600, Missile Command é um dos poucos exemplos de jogos que fizeram bastante sucesso mas que são raramente portados para as plataformas mais recentes. Mesmo assim, existem boas versões inspiradas no mesmo objetivo de proteger uma cidade dos ataques aéreos, como o bem bolado Base Invaders. Desenvolvido por estudantes do instituto DigiPen, as batalhas são ambientadas em belos cenários tridimensionais, exigindo boas doses de planejamento estratégico e rapidez de raciocínio para evitar as invasões. Gratuito, ele pode ser transferido nesse endereço.

Windows XP com aparência --e algumas funcionalidades-- do Vista.
Conheça alguns utilitários gratuitos que podem transformar o XP em uma versão parecida do Vista.

Lançado oficialmente há pouco mais de um mês, o Windows Vista, a mais recente versão do sistema operacional da Microsoft, ainda não foi totalmente adotado pela maioria dos usuários domésticos. Os motivos relacionados à demora em fazer a atualização são muitos, e de naturezas geralmente distintas, mas se concentram basicamente em itens como o custo adicional necessário para adquirir uma nova licença de uso, nos requisitos nada modestos de hardware para rodá-lo com uma performance aceitável, na espera pelo primeiro pacote de atualizações para assegurar ainda mais a segurança e estabilidade do sistema, e o mais comum entre todos os argumentos: a falta de urgência para realizar o upgrade pelos atuais usuários do XP, contentes com o sistema e que não vêem a necessidade de investir tão cedo em uma nova versão.

Porém, quando comparado com uma instalação limpa do XP, é praticamente impossível deixar de perceber as melhorias que foram integradas nativamente no Vista para aumentar a produtividade, tampouco os esforços para fazer o sistema mais intuitivo e fácil de ser operado. Dentre essas características, se destacam não só a interface gráfica redesenhada, como também as janelas semi-transparentes que não obstruem o conteúdo dos aplicativos localizados logo abaixo da janela atualmente em foco, a possibilidade de conferir uma reprodução da interface de um aplicativo ao repousar o cursor do mouse sobre o seu respectivo botão na barra de tarefas, a capacidade de realizar buscas mais abrangentes nos arquivos armazenados localmente, e o discreto --mais incrivelmente útil-- recurso que contribui para uma navegação mais prática pela estrutura de pastas a partir de uma barra de ferramentas específica do Windows Explorer, entre outros. A boa notícia é que boa parte dessas funcionalidades podem ser trazidas com relativa facilidade para o XP, usando tanto as ferramentas oficiais produzidas pela Microsoft, quanto os aplicativos desenvolvidos por terceiros e que também estão disponíveis gratuitamente na rede.

A primeira e mais relevante etapa consiste em instalar, caso ainda não tenha sido feito, as versões para o XP do Internet Explorer 7 e o Windows Media Player 11. Para realizar buscas de maneira similar à fornecida pelo Vista, o MS Windows Desktop Search 3.0 é uma boa alternativa, da mesma forma que o Windows Live Mail Desktop, ainda em versão beta e que apresenta quase que as mesmas funcionalidades do Windows Mail, substitui o Outlook Express de forma definitiva. E mesmo que não seja extremamente necessário, instalar ou atualizar os componentes System Configuration Utility, MS Time Zone, Windows Defender e Open Command Window Here também pode ser uma boa idéia. Todos esses utilitários estão disponíveis gratuitamente tanto no WindowsUpdate.com, quanto no site oficial da Microsoft, sendo que os únicos requisitos para instalá-los seja possuir o XP atualizado com o Service Pack 2 e passar pelo teste de autenticidade do sistema.


Windows Vista em funcionamento? Nada, é o próprio XP, com a sua interface modificada. Porém, instalá-lo não é uma tarefa simples, e é preciso tomar uma série de cuidados para não danificar o sistema.


Uma das características mais marcantes do Vista é a sua nova interface gráfica. E embora o XP não seja capaz de reproduzir fielmente todos os seus efeitos visuais, obter uma aparência aproximada não só é possível, como pode produzir resultados bastante satisfatórios. E dentre as alternativas mais populares para realizar esse tipo de transformação, o pacote Vista Transformation Pack, gratuito e atualmente na sua sexta edição, é o mais completo e sofisticado de todos, alterando os mais diversos aspectos visuais do sistema e incluindo uma série de utilitários extras que procuram mimicar o mesmo comportamento do Vista. Contudo, como o pacote precisa realizar profundas alterações nos arquivos do sistema para refletir as mudanças, instalá-lo é uma operação demasiadamente arriscada, não devendo ser realizada em computadores que são ferramentas de trabalho e tampouco por usuários menos experientes. Para quem quiser se aventurar, no entanto, é importante seguir algumas recomendações importantes antes de prosseguir: fazer um backup completo do sistema, criar um ponto de restauração para poder reverter as modificações com maior facilidade caso ocorra erros ou incompatibilidades, desativar os programas de anti-vírus durante a instalação (importante porque, se eles estiverem ativos, não deixarão que os arquivos do sistema sejam alterados), ler cuidadosamente cada uma das telas de configuração antes de confirmar, e, para evitar conflitos, instalar estando no modo de segurança (reinicie o computador e, na tela de inicialização, pressione a tecla F8 e opte pela opção Modo de Segurança). Um desinstalador também está incluído no pacote para reverter todas as mudanças, trazendo de volta a antiga interface. É importante observar que o autor não se responsabiliza por falhas que possam ocorrer durante ou após a conclusão das mudanças.


Gostaria de ter uma prévia da interface de um aplicativo ao repousar o cursor do mouse sobre o seu respectivo botão na barra de tarefas? Com o gratuito Visual Task Tips, isso é possível.



Existem inúmeros utilitários que acrescentam uma barra lateral na área de trabalho. Um dos mais leves, mas repleto de recursos, é o Thoosje Vista Sidebar, que se assemelha bastante com a versão incluída no Vista.


Para quem não quiser expor o sistema a possíveis problemas de compatibilidade, mas ainda gostaria de obter algumas das funcionalidades do Vista, instalar apenas os utilitários cujas funções são desejadas continua sendo a opção mais segura e flexível. E, nesse quesito, o que não faltam são boas opções. Por exemplo, para obter uma prévia em tempo real da janela a partir do seu botão na barra de tarefas, o utilitário Visual Task Tips é uma excelente e gratuita alternativa, consumindo pouquíssimos recursos e de fácil instalação. Aplicativos que compartilham as mesmas funções do Vista SideBar, onde é possível posicionar mini-utilitários em uma das laterais da área de trabalho para exibir calendários, dados obtidos na internet e informações gerais sobre o sistema, também existem aos montes, como o ótimo e versátil Yahoo Widgets, e o menos conhecido, mas extremamente leve e não menos poderoso, Thoosje Vista Sidebar.


Configurar o nível de transparência de cada uma das janelas também é possível, usando utilitários como o gratuito Glass2K. Não deixe de ler a documentação que acompanha o software para obter o máximo dele, como as combinações de teclas usadas para alterar imediamente o nível da janela atualmente em foco.



Navegar pela hierarquia de diretórios no Windows Explorer nunca foi tão simples após instalar o gratuito Explorer Bradcrumbs.


Configurar o atributo de transparência das janelas, recurso presente desde o Windows 2000 mas que até então não era facilmente manipulado sem o auxílio de um aplicativo desenvolvido especificamente para a função, pode ser feito sem maiores dificuldades através do também gratuito Glass2K, e navegar com uma maior praticidade pela hierarquia de diretórios, economizando tempo e inúmeros cliques para alternar entre as pastas no Windows Explorer, o excelente Explorer Breadcrumbs reproduz a mesma funcionalidade presente no Vista.


Achou o máximo o recurso Flip3D do Vista e gostaria de ter funcionalidade similar no XP? Então não deixe de conhecer o utilitário TopDesk. Infelizmente, ele não é gratuito, e a versão de avaliação dura apenas 30 dias.


Por último, o recurso Flip 3D, ativo no tema Aero e que substituiu a monótona tela que exibe a relação dos aplicativos atualmente em execução por reproduções tridimensionais e animadas das suas respectivas telas, também não é uma exclusividade do Vista. Essa funcionalidade, exibida quando a combinação de teclas ALT+TAB é pressionada, pode ser incorporada ao XP com a instalação do utilitário TopDesk, cuja versão gratuita de avaliação é funcional pelo período de 30 dias. E para ter uma função similar ao novo menu Executar, o excelente e versátil Launchy possibilita carregar um aplicativo ou abrir um arquivo apenas digitando as primeiras letras do seu nome, dispensando o uso do menu Iniciar ou recorrer ao Windows Explorer.

Pinball das Antigas!



Inspirado nas primeiras máquinas de pinball, que não tinham rebatedores e cuja pontuação dependia apenas da trajetória de um bolinha lançada por um canhão e que descia por uma série de pregos estrategicamente posicionados, Peggle, a mais recente aposta da PopCap Games, é um passatempo simples e descompromissado que tem todos os elementos para entreter os jogadores casuais. Abusando de uma variedade de elementos gráficos para turbinar as partidas, e misturando um pouco de sorte com senso de antecipação para recuperar as bolinhas, a versão de avaliação do jogo pode ser transferida gratuitamente nesse endereço. O jogo, mesmo sendo simples, é irresistível.